quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dojival defende embate às desigualdades sociais e ao sistema político viciado

Dojival defende a democratização real  na política.

O jornalista e advogado Dojival Vieira dos Santos é candidato à deputado estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).  Foi vereador em Cubatão em 1982, é a segunda vez que tenta ser deputado (a anterior foi em 1985) e se diz um lutador que trabalha por transformações profundas na sociedade.
Ele contou que enxerga o atual processo eleitoral de forma realista. Crê que a democracia precisa ser aprofundada traduzindo isso na redução da desigualdade social e no enfrentamento de problemas herdados do período colonial. "Atualmente, por possuirmos um sistema eleitoral e político viciado, vivemos uma situação de voto censitário tão comum na antiga República que limitava as chances de alguém se eleger sem ter dinheiro. Isto é a negação à democracia", comentou dizendo ainda que sua candidatura, por ser humilde e sem "esquemas", é um desafio à esta sistemática.
O candidato diz que é difícil fazer frente à "candidaturas milionárias" e "as pessoas se assustam ao me verem entregando meus próprios panfletos. Os candidatos se tornaram pessoas inacessíveis reforçando a tese de que um sistema baseado no dinheiro, já nasce descompromissado porque está do lado de que quem as financia". Ele aponta que é fácil identificar esses "estratagemas" pelo volume de propaganda e cabos eleitorais vistos nas ruas. Por esta razão, por ser fácil notar, é a razão pela qual continua acreditando no êxito de sua candidatura.
"Eu tenho divulgado minha campanha com o que há à disposição. Uso a intenet e espaços públicos como o Jornal da Cidade. Quero assumir compromissos com a população sobre a importância de um deputado com o meu perfil. Penso que isso signifique avançar na direção de transformações que não estão sendo feitas e pelas quais as pessoas queriam e votaram nas últimas eleições municipais, o não continuísmo de políticas passadas. Como deputado, sou uma alternativa para fiscalizar e denunciar essas mazelas".
Por fim, defende o fim do que chama de "Pedágio Ladrão" (o alto valor cobrado nas estradas do Estado), rediscutir o Programa Sócioambiental da Serra do Mar (que estaria "tangendo as pessoas e desorganizando mais a cidade do que já é”), o controle ambiental de Cubatão e o uso de instrumentos presentes na Constituição pouco lembrados (referendos, pleibicitos e projetos de iniciativa popular) para fazer valer interesses do povo: "Desde 1988 - ano que a Constituição foi criada - nunca foi feito uso desses instrumentos no Estado de São Paulo," concluiu.


(Crédito/Foto: Erly Jr.)

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