quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Câmara aprova interdição do Almoxarifado da Prefeitura

Após  tomarem conhecimento da denuncia através da imprensa local sobre as condições de insalubridade no almoxarifado central, que se encontra infestado por fezes de pombos, os vereadores aprovaram por unanimidade o requerimento do vereador Francisco Leite da Silva (Bigode/PP) solicitando que a prefeitura interdite imediatamente o local para garantir condições de armazenamento de produtos hospitalares, de higiene e de alimentos. 
A proposta foi alvo de debates na 29ª Sessão Ordinária (14), pois além dos riscos de contaminação e transmissão de doenças como Criptococose, Histoplasmose e Ormitose aos consumidores dos produtos, entre os quais alunos da rede escolar e pacientes das Unidades Básicas de Saúde, Pronto-Socorros e Hospital Municipal, também estão vulneráveis os funcionários que  trabalham no setor. 
A situação levou o vereador Bigode/PP a solicitar que cópias do requerimento sejam enviadas ao Ministério Público e ao Conselho Municipal de Saúde.  

Soro
O problema já havia sido denunciado há uma ano e quatro meses pelos vereadores oposicionistas. Eles lamentam que já tenha se passado todo esse tempo e que nenhuma medida tenha sido adotado. Nesta segunda-feira, os membros da Comissão Especial de Inquérito que apuram o caso de estocagem indevida de cerca de 3 mil litros de soro fisiológico na garagem da Prefeitura, constatou que não foram instaladas telas de proteção e que o caso é uma ameaça a Saúde Pública.
O vereador Geraldo Guedes (PR) fez duras críticas a administração. " Fezes de pombos e ratos no meio dos biscoitos, bolachas, isso é inadmissível". A vereadora Maria Aparecida Pieruzi (Nêga Pieruzi/PT) fez uma análise sobre a situação: " As fotos reveladas pela nossa Assessoria deixam claro o volume dos dejetos. É difícil fazer uma defesa em cima de tanta omissão. Que a prefeita determine uma ação urgente." ponderou.
  Coube ao líder do PT, vereador Paulo Tito a defesa da administração: " É muito difícil a prefeita ter que pagar pela incompetência de alguns prestadores de serviço. As falhas acontecem e precisam ser apuradas para que se puna os responsáveis" afirmou. 

(Fonte: CMC)

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