quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Jovem é condenada à prisão perpétua por morte de vizinha de 9 anos

A adolescente norte-americana Alyssa Bustamante, de 18 anos, que confessou ter estrangulado, cortado a garganta e esfaqueado a vizinha de 9 anos porque “queria saber como se sentiria matando alguém”, foi condenada nesta quarta-feira (8) à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional nos Estados Unidos. O crime aconteceu na cidade de Jefferson City, no estado do Missouri, em outubro de 2009.
Bustamante tinha 15 anos quando cometeu o crime. (Foto: AP)
À época do crime, Bustamante tinha 15 anos e descreveu a experiência de matar Elizabeth Olten como “muito agradável”. “Eu a estrangulei, cortei a garganta e a esfaqueei, então agora ela está morta”, escreveu Bustamante em seu diário. “Eu não sei como estou me sentindo. Foi incrível. Logo que passa a sensação de ‘oh, meu Deus, eu não posso fazer isso’, é realmente prazeroso. Agora estou tipo nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora... (risos)”.
Os advogados de Bustamante alegaram que a adolescente sofria de depressão há anos e que o uso do antidepressivo Prozac a deixou mais propensa à violência. Eles ainda alegaram que ela teria tentado suicídio por overdose de analgésicos. No entanto, os promotores afirmaram que Bustamente teria premeditado o crime, já que ela cavou duas sepulturas com vários dias de antecedência. A jovem enterrou o corpo de Elizabeth em uma cova rasa, sob um monte de folhas em uma floresta perto do seu bairro.
Momentos antes da sentença ser decretada, Bustamante levantou-se da cadeira e virou-se para a família de Elizabeth. “Eu sei que palavras nunca vão ser suficientes e nunca vão conseguir descrever exatamente quanto me sinto horrível por tudo isso”, disse a adolescente diante dos pais e irmãos de Elizabeth. “Se eu pudesse dar minha vida para ter ela de volta, eu daria. Desculpa”, completou.
A mãe da vítima, Patty Preiss, que no primeiro dia de julgamento classificou Bustamante de “monstro”, ouviu o pedido de desculpas em silêncio.

(Fonte: Yahoo! Notícias) 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Expedição russa ameaça lago isolado há milhões de anos

Depois de perfurar mais de 4.000 metros, expedição está próxima de atingir o lago Vostok. Quais as consequências do contato com um santuário preservado por tantos milhões de anos?

Cerca de 4.000 metros abaixo da superfície da Antártida, o Lago Vostok permaneceu intocado por 15 milhões de anos. Por causa de fatores como pressão e temperatura, manteve-se em estado líquido todo esse tempo, abrigando formas de vida que jamais tiveram contato com o mundo exterior. Tudo isso pode acabar. Depois de várias tentativas de alcançar o lago — a primeira remonta há 20 anos — uma expedição russa está bem perto de ter êxito.
O que poderia ser uma notícia alvissareira para a ciência tem grandes chances, porém, de representar uma sentença de morte para o lago. Cientistas acreditam que a expedição pode contaminar um dos mais sensíveis ecossistemas do planeta de maneira irreversível. "Não há garantias de que o lago não será contaminado", afirma Jefferson Simões, cientista sênior do programa antártico-brasileiro e único brasileiro que trabalhou na região do Lago Vostok. 
Na opinião de Simões, essa é uma preocupação da comunidade científica há uma década. O pesquisador explica que poços de gelo profundos como o de Vostok precisam ser perfurados com querosene. "Como as perfurações são feitas apenas durante os verões da Antártida, é preciso usá-lo para manter o tubo aberto."
Isso quer dizer que o aparato que leva a broca russa até a superfície do lago está cheia do combustível. "Os russos têm dito que a pressão do lago é suficiente para fazer o querosene subir, em vez de ir para o fundo da água", diz. "O problema é que não há garantia total: o líquido pode vazar, impactar a química do lago e afetar os micro-organismos que porventura lá existam", disse. Se isso acontecer, afirma Simões, o lago pode perder grande parte do seu valor científico. "A contaminação pode desequilibrar um ambiente prístino e dificilmente saberíamos se os micro-organismos lá encontrados foram trazidos pelo homem ou existiam anteriormente." 
Caso os russos consigam chegar ao lago sem contaminá-lo, as amostras terão que receber o mesmo cuidado que se emprega às amostras vindas do espaço, explica.
Esse cuidado é justificado pelo valor das informações guardadas nas amostras do Lago Vostok. "O Vostok tem informações sobre o clima da Antártida de milhões de anos atrás, quando o lago foi coberto", diz Duarte. "Ele pode ser considerado uma das últimas fronteiras científicas", acrescenta Rosado. "Os micro-organismos encontrados lá podem servir como modelos para possíveis formas de vida extraterrestre, por causa das condições extremas do local."

Bactérias e vírus - Outra preocupação aventada, a de que o contato com o lago poderia liberar micro-organismos perigosos para o ser humano foi descartada pelos especialistas. De acordo com Alexandre Rosado, diretor do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da UFRJ, os micro-organismos que habitam o lago são adaptados à vida em um ambiente frio, escuro e isolado. "É pouco provável que algum deles escape e provoque doenças em um hospedeiro de sangue quente, como o homem". Rosado trabalha com diversidade de micro-organismos, inclusive na Antártida.
Rubens Duarte, um dos coordenadores do laboratório de astrobiologia da USP (Universidade de São Paulo), explica que apesar de o gelo glacial ser capaz de abrigar bactérias nocivas ao homem, as chances de contaminação são muito pequenas. "Em tese, a possibilidade sempre existe, mas ela está mais para a ficção do que para a realidade", disse Rosado. "Não sabemos se os micro-organismos do Lago Vostok poderão causar doenças nos seres humanos", afirmou.
A pesquisa científica com as amostras só deve começar no fim do ano. Em entrevista ao periódico britânico Nature, o chefe da expedição, o russo Valery Lukin, disse que ainda é cedo para afirmar que a broca atingiu a superfície do lago. "Assim que tivermos a confirmação, vamos espalhar a notícia pela comunidade internacional."

Saiba mais / LAGO VOSTOK - É o maior lago subglacial do mundo, ou seja, é um lago que se encontra sob uma geleira. Ele está localizado a quase 4 quilômetros abaixo do manto de gelo da Antártida, abaixo de uma estação russa de mesmo nome. O lago tem uma forma elíptica com 250 quilômetros de comprimento e 50 quilômetros de largura. Estima-se que o Lago Vostok tenha um volume de água doce equivalente a 5.400 quilômetros cúbicos. Isso equivale a três vezes o volume do Lago Ontário, um dos cinco grandes lagos americanos. Os cientistas acreditam que a água é mantida líquida pelo calor de uma fonte geotermal abaixo do lago e pela pressão 400 vezes superior à da superfície no nível do mar.


Entenda o caso - O Lago Vostok é considerado uma das últimas fronteiras da ciência na Terra.
• Pesquisadores russos estão muito próximos de chegar à superfície do Lago Vostok, o maior corpo de água subglacial do mundo. Os russos tentam chegar ao subterrâneo da Antártida desde o fim da década de 50. Os dados coletados podem revelar segredos sobre o clima da Antártida e do planeta há milhões de anos e alterar completamente a visão que os cientistas têm do continente.
• O Lago Vostok está a quase 4 quilômetros abaixo da superfície da Antártida isolado do restante do planeta há pelo menos cinco milhões de anos. Existem cerca de 170 lagos parecidos com o Vostok debaixo do Polo Sul, mas nenhum tão grande quanto ele. Outras duas expedições, uma inglesa e a outra americana, buscam chegar à superfície de outros dois lagos: Whillans e Ellsworth.
• Os cientistas acreditam que os lagos do Polo Sul podem estar interligados por uma rede de drenagem formando uma área de 13,7 milhões de quilômetros quadrados, superior à da Bacia Amazônica.

Opinião do especialista - John Priscu (Doutor que microbiologia pela Universidade da California, nos Estados Unidos, especialista em vida associada com o gelo da Antártida e sua relação com a astrobiologia)
"A chegada ao Lago Vostok representa o auge de mais de uma década de planejamento. Se os russos tiverem sucesso, estará provado, sob o ponto de vista da engenharia, que conseguimos retirar amostras de ambientes enterrados em camadas de 4 quilômetros de gelo. Isso também significa que as portas para a ciência subglacial estarão abertas. Acredito que os dados da expedição a Vostok, junto com as informações coletadas pelas expedições americana e inglesa, transformarão a forma como vemos o continente antártico e vai expandir os limites da vida na Terra.
Espero que os russos confirmem, sem sombra de dúvidas, de que a vida microbiana exista no lago. Este é o centro de um longo debate que só pode ser resolvido com a coleta de amostra. Os outros dois projetos pretendem retirar amostras em 2013. Estamos vivendo uma época excelente para a ciência polar".

(Fonte: Veja Online)

Qual o motivo que leva as mulheres a fazerem sexo?

O amor e a atração física não estão entre os principais motivos

Para compor o livro “Why Women Have Sex?” dois psicólogos da Universidade do Texas entrevistaram mais de mil mulheres ao redor do mundo para descobrir quais são suas motivações quando vão para a cama com parceiros. Ao final da pesquisa, puderam identificar exatamente 237 razões diferentes. Surpreendentemente o amor não está entre elas.
Entre pesquisas e confissões, as entrevistaram disseram que fazem sexo por razões psicológicas, materiais e emocionais: para melhorar a autoestima, para segurar seus amantes, para conseguir uma promoção, por dinheiro, por drogas ou porque elas são simplesmente forçadas ou violentadas.
De acordo com os pesquisadores e autores do livro Cindy Meston e David Buss, as mulheres estão lutando contra sua genética e usando o sexo para experiências novas e também para renovar o que elas já vivem. Muitas entrevistadas, por exemplo, afirmaram que o sexo é o jeito mais simples de fazer o parceiro acreditar que a vida conjugal vai bem. A compaixão, a vingança, o agradecimento e o tédio também estão entre as principais motivações femininas.
Essa realidade desmistifica de vez a visão de que as mulheres são movidas por amor e, se ela te parece assustadora, para os psicólogos esse resultado já era esperado. A mudança de comportamento da mulher de alguns anos para cá representa uma luta contra o que os psicólogos chamam de “benefícios genéticos”.
David Buss, um dos autores do livro, explicou em entrevista ao The Guardian que geneticamente, um parceiro atraente sexualmente para a mulher era aquele rapaz bem sucedido e com corpo definido, capaz de lhe dar filhos saudáveis e garantir o sustento das crianças. Porém, hoje as mulheres estão sendo conduzidas menos por instinto e mais pela razão.

Sexo por amor é coisa de conto de fadas? (Crédito: Shutterstock)

(Fonte: Revista Galileu / Via The Guardian)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Alunos do BEC participam do Festival Música nas Montanhas em MG

Os jovens músicos estiveram em Poços de Caldas por duas semanas. Tiveram aulas com os mais importantes professores de Música do Brasil


Por duas semanas, jovens músicos do Programa BEC – Banda Escola de Cubatão puderam, em tempo integral, se dedicar à Música é à busca pela profissionalização. Eles participaram do Festival Música nas Montanhas, realizado de 8 a 21 de janeiro na cidade de Poços de Caldas, Minas Gerais. O evento é um dos mais importantes do páis quando falamos em profissionalização.
Edson Souza da Silva, primeiro aluno do BEC a completar o conteúdo total proposto pelo Programa foi um dos jovens que estiveram em terras mineiras. “Foi meu primeiro festival e pra mim, uma experiência ótima. Trouxe de Poços de Caldas informações e técnicas que vão me ajudar nos Grupos Artísticos que eu faço parte – a Banda Sinfônica e a Banda Marcial”, afirma. Edson teve aulas com o professor Carlos Tarcha, virtuose na percussão, professor reconhecido internacionalmente.
De acordo com Edson, a rotina dele e dos outros 14 estudantes era bem puxada. Pela manhã, todos participavam do ensaio da Orquestra, formada pelos jovens que participaram dos cursos. No período da tarde, aconteciam as oficinas, separadas por diferentes níveis. O encontro para formação da Banda Sinfônica (metais, madeiras e percussão) acontecia diariamente às 17h. À noite eram realizados os grandes concertos abertos aos públicos, com regentes e músicos convidados.
O Festival Músicas nas Montanhas é considerado hoje um polo irradiador de música de qualidade, através dos master classes realizados sempre com grandes nomes da Música Instrumental e Orquestral. Por quase 15 dias, mais de 1000 alunos de várias regiões do país e do exterior acompanharam 45 oficinas nas áreas de música instrumental e vocal com professores de reconhecimento internacional, além de 30 espetáculos gratuitos. De Cubatão, participaram entre outros, os alunos de violino: Lucas Alves de Lima, da viola: Camila Rosa, Robson Moreira; de trompa: André Ulysses Damacena, Ageu Crispim, Janaína Rocha, de trompete: Flávia Mendes, Taylana Areia, de clarinete: Suzane de Lima, Cláudia Santos Rocha, André Farias, de percussão: Edson Santos e de saxofone: Higor de Oliveira.

(Fonte: Prefeitura Municipal de Cubatão)