quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Prefeitura vai distribuir 5 mil guias para prevenir deslizamentos


 Até o final deste mês, a Prefeitura de Cubatão distribuirá 5 mil guias de prevenção a deslizamentos para famílias que vivem em encostas e outras áreas de risco. O livrete educativo, além de orientar como identificar sinais de possível ocorrência de deslizamento, esclarece quais as ações preventivas que cada um pode adotar. Ilustrado com fotos de trincas, rachaduras e de locais com rebaixamento do terreno (degraus no solo), sinais que indicam a possibilidade de queda de barreiras, o guia também conta com uma lista de telefones úteis em caso de emergência.
 O coordenador da Defesa Civil de Cubatão, José Antônio dos Santos, alerta que os moradores de áreas sob monitoramento constante não devem acumular lixo em lugares inclinados, pois essa atitude provoca a formação de uma barreira à saída de água, desestabilizando o terreno. "Também não devem desmatar morros e encostas para efetuar construções, além de não plantar bananeiras e outras plantas de raízes curtas, que não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos".
 Observação – De 1º de dezembro a 31 de março, período considerado chuvoso na Região Metropolitana da Baixada Santista, entra em vigor o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC). Há 10 áreas de risco identificadas em Cubatão. Segundo Santos, caso haja o registro de intensas chuvas nesses locais, 87 famílias serão removidas para abrigos.
 De acordo com o levantamento da Defesa Civil, as áreas de risco são: Pinhal do Miranda, Grotão da Cachoeira, Morro do Gonzaga (Cota 100), Cotas 95, 200, 400 e 500, Água Fria, Caminho dos Pilões (Fábrica de Sardinha) e Pedreira Mantiqueira. Nessas áreas vivem 23.059 pessoas, de acordo com levantamento de 2007 realizado pela Prefeitura.
 Santos detalhou que o PPDC está organizado em quatro níveis: Observação - decretado no início do plano, em 1º de dezembro, implica no acompanhamento dos índices pluviométricos e das condições meteorológicas;  Atenção - intensificação das vistorias de campo nas áreas anteriormente identificadas com o intuito de observar o aparecimento de novas situações de risco; Alerta - remoção preventiva da população das áreas de risco iminente indicadas pelas vistorias de campo; e Alerta Máximo - remoção de toda a população que habita áreas de risco.
 "As mudanças de nível são decretadas obedecendo-se os critérios geotécnico e hidrológico", informou Santos. A rede de monitoramento conta com sete postos informatizados, sendo quatro deles nas escarpas da Serra do Mar (Paranapiacaba, Portão 40, Casa 8 e Cota 400), dois na zona industrial (Ultrafértil e Cosipa) e um na zona urbana (Comdec), na Vila Couto.
 Os postos têm como função medir a quantidade de chuva numa área determinada. Os dados são coletados automaticamente e disponibilizados na Defesa Civil.


(Fonte: PMC)

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