quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cubatão participa da aprovação do regimento do comitê de combate ao tráfico de pessoas

Instituir grupos de trabalho e realizar debates, oficinas, seminários e outros eventos estratégicos foram algumas das disposições aprovadas no interior do regimento do Comitê Regional de Prevenção e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, da Baixada. A Prefeitura de Cubatão, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Inclusão Social e do respectivo Centro de Referência Especial (Creas), esteve representada. O regimento já está em vigor, e prefeitos locais deverão receber uma cópia e informações.
 Tudo isso ficou acertado na manhã desta sexta-feira, 3 de dezembro, na Estação da Cidadania, em Santos. O evento contou com a participação de representantes dos municípios da Região, da Diocese de Santos, da Pastoral da Mulher e do Departamento Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads), que vem organizando a criação do Comitê. Os assistentes sociais de Cubatão já estavam integrados nesse processo desde reunião realizada em novembro neste município.
 O tráfico de pessoas tem como vítimas regionais principalmente crianças e adolescentes, sendo Santos via de acesso marítimo de estrangeiros vitimizados, jovens e adultos. O assunto é preocupação de todas as esferas de governo, inclusive a federal. A idéia é que se criem mecanismos de contenção dessa atividade criminosa em portos, aeroportos e rodovias, conforme citou a chefe de Departamento da Proteção Especial Social de Santos, Mirian Aparecida Della Casa, que presidiu o encontro. O tráfico de pessoas envolve a exploração de sexual de homens, mulheres, crianças e adolescentes, o trabalho escravo e o comércio de órgãos.
  O próximo passo será a eleição do presidente do Comitê, em reunião marcada para 5 de janeiro, com início previsto para as 9 horas, na sede de Santos da Organização dos Advogados do Brasil (OAB). Na oportunidade, serão discutidas medidas para lidar com o problema durante o próximo Carnaval. O Comitê deverá basear sua atuação nas seguintes vertentes: prevenção, repressão e atendimento às vítimas. Para tanto, deverá contar com técnicos capacitados nas áreas de saúde, educação e assistência social.


(Fonte: PMC)

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