Divulgação espontânea no país compensou os investimentos
Mesmo que fossem ignorados todos os outros benefícios sociais e econômicos para a cidade, só a cobertura jornalística nacional do festival Cubatão Danado de Bom, em novembro, traduzida em números, já representaria valores bem próximos aos investidos pelo município na promoção do evento. O cálculo é feito pelos especialistas em mídia com base no custo de publicidade equivalente, e não leva em conta o impacto subjetivo (a notícia carrega consigo também a credibilidade do veículo que a divulga, enquanto a publicidade tem apenas a credibilidade do anúncio em si). Também não é considerado nos cálculos o efeito residual da divulgação, beneficiando positivamente a imagem da cidade em diferentes áreas e nos mais diversos locais do país. Nem mesmo o fato de vídeos do festival terem sido incluídos em sites dos Estados Unidos, México, Índia e outros países.
Se o município tivesse de pagar como publicidade pelos espaços ocupados nos mais diversos jornais, pelos tempos de rádio e televisão dedicados a esse noticiário, pela presença na Internet em inúmeros sites especializados, blogues, redes sociais etc., precisaria desembolsar valores próximos a R$ 1 milhão, segundo os publicitários.
Levantamento da cobertura jornalística, feito pela agência de comunicação paulistana Entrelinhas, indica que só as quatro principais inserções de mídia espontânea (programa SuperPop da Rede TV!, jornais Diário do Grande ABC e Agora SP, rádio Eldorado) somaram em valor equivalente a espaço publicitário R$ 413.574,00, desde 20 de outubro. Em veículos onde o tempo é contado em segundos, a Rede TV! dedicou 140 segundos da revista eletrônica SuperPop, divulgada nacionalmente, fazendo sucesso com a participação do humorista Tiago Barnabé, caracterizado como a apresentadora Luciana Gimenez e brincando com público e artistas numa das noites do festival. Já a rádio Eldorado reservou 660 segundos (11 minutos) para informar sobre o evento.
Web - Na Internet, além dos sites desses veículos, muitos outros abriram espaços consideráveis para a divulgação do festival, usando todos os modernos recursos digitais – texto, vídeo, som, fotos etc.: só no YouTube podem ser vistos quase vinte vídeos referentes ao festival, com até 13 minutos de duração cada um, e com a vantagem de serem espaços permanentes de divulgação, acessíveis de qualquer parte do mundo, vários deles já contabilizando milhares de exibições. Notas no Twitter, divulgação em redes sociais como Orkut e Facebook, blogues, RSS e outras formas de divulgação incluíram divulgação do festival cubatense. A chave de busca "Cubatão Danado de Bom", no servidor Google, já acumula mais de 6.700 referências.
Em termos nacionais, a promoção foi destacada nos sites dos artistas participantes do evento e em publicações geograficamente distantes - como Canal PB ou Brejo.com, da Paraíba, e Cabeça de Cuia, de Teresina -, e em importantes sites do mundo cultural, feminino, ambiental, cinematográfico e outros, como o Catraca Livre (do jornalista Gilberto Dimenstein, e tradicionalmente engajado na valorização da cultura regional e das iniciativas comunitárias), a revista eletrônica latino-americana PodCultura, o blogue Aurora de Cinema, MusicNews, Clique ABC, ou o site Revista Meio Ambiente Industrial.
A divulgação internacional não ficou atrás, pois até os sites mexicanos Publicidad y Negócios e SeaFlog divulgaram vídeos do festival, o mesmo fazendo o site californiano Univision, o polonês TraktorFan e o site indiano Apni Comunity, ou o site internacional World News, com escritórios nos Estados Unidos, Inglaterra, Finlândia, Hong-Kong e Austrália. Sites como Truveo divulgam material sobre Cubatão em idiomas como francês, turco, chinês, holandês e outros. Os japoneses podem ver o vídeo de lançamento do festival em aparelhos portáteis tipo palm, no site Japaninyourpalm.com.
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